Voltar
Móveis de escritório: 7 dicas para comprar corretamente

julho 14, 2021

Móveis de escritório: 7 dicas para comprar corretamente

Com o avanço da tecnologia e dos novos modelos de trabalho, saber comprar móveis de escritório passa a ter cada vez mais importância nas empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes.
Se antigamente eram peças muito similares entre linhas e marcas no mercado, e que não exigiam maiores cuidados na escolha, hoje é inconcebível adquirir móveis para escritório sem levar em conta ao menos sete fatores.

São fatores que vão fazer a diferença entre ter móveis como aliados nos bons resultados da empresa ou apenas como mais um item na composição de custos.

É sobre isso que tratamos neste artigo.

Continue a leitura.

A evolução dos móveis de escritório

A história do mobiliário corporativo registra a primeira criação de móveis para uso no trabalho em 1904, pelas mãos do arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wright.

Até pelas limitações ferramentais e de conhecimento, o móvel em si não tinha grande apelo no bem-estar e no conforto do usuário.

As primeiras preocupações com a ergonomia começaram a surgir nos anos 70, quando o designer Bill Stumpf, também dos Estados Unidos, projetou uma cadeira focada no bem-estar do trabalhador.

De lá para cá os móveis de escritório evoluíram muito, sobretudo a partir dos anos 90, quando o Ministério do Trabalho e Previdência Social instituiu a Portaria n. 3.751, que fez surgir a Norma Regulamentadora (NR17).

A NR 17 trata, entre outros aspectos, de adequar as condições de trabalho às características dos colaboradores, incluindo o mobiliário corporativo. .

Atualmente, um móvel de escritório de qualidade é projetado levando-se em conta aspectos como beleza, resistência, praticidade e a necessidade de garantir a saúde, o bem-estar e a produtividade de quem vai utilizá-lo.

Hoje, pensar em móveis de escritório é falar em versatilidade, conforto, beleza e praticidade.

Confira agora os 7 fatores para você analisar ao comprar móveis de escritório

1 – Que tipo de móveis de escritório você precisa

A princípio parece difícil imaginar que alguém compraria um móvel para escritório sem saber ao certo se ele serviria para as intenções de uso.

Mas, acredite, isso pode acontecer.

Principalmente se houver falha de comunicação entre departamento de compras e demais áreas da empresa.

Ou, ainda, se não houver uma equipe interna, ou escritório de arquitetura ou design contratado para o projeto e definição dos espaços.

O responsável por compras pode receber um pedido do marketing, por exemplo, de que é necessária a aquisição de uma determinada quantidade de cadeiras e de mesas para a equipe.

Em uma avaliação mais simplista, a especificação da quantidade dos itens já poderia ser suficiente para o pedido, mas é aí que surgem os problemas.

As linhas bem resolvidas de mobiliário corporativo atual apresentam boa variedade de itens com o objetivo de atender aos mais variados perfis de usuários.

Então, é um erro comprar o mobiliário sem levar isso em consideração.

A melhor escolha deve ser pautada em uma conversa entre quem necessita dos móveis e quem faz a compra.

Claro que a empresa vai sempre levar em consideração aspectos orçamentários.

No entanto, o custo não pode ser, de jeito nenhum, o principal fator de decisão.

2 – Como comprar os móveis de escritório de acordo com os perfis dos usuários

Agora que você sabe que o tipo de móveis para escritório que vai adquirir depende do perfil dos usuários, vamos afunilar um pouco mais essa decisão.

Mesmo havendo uma assessoria de projeto, você precisa entender o que efetivamente tem que ser levado em conta para a escolha das peças.

E, nesse ponto, nada é mais assertivo do que a observação do dia a dia dos colaboradores ao exercerem suas atividades.

Você precisa avaliar:

  • Quanto tempo eles passam no ambiente de trabalho em contato direto com o mobiliário;
  • Quantas pessoas de biotipos diferentes utilizam as mesmas cadeiras e mesas;
  • Qual a necessidade das pessoas trabalharem próximas uma das outras;
  • Qual a demanda por soluções de cabeamento e tomadas para os equipamentos eletrônicos;
  • Com que frequência os colaboradores precisam se reunir para tomada de decisões.

Esses são alguns dos critérios que demandam avaliação antes da compra dos móveis.

E é muito simples perceber a importância de cada um desses itens listados acima.

Por exemplo, se na sua empresa um colaborador magro e alto e outro mais obeso e baixo utilizam a mesma cadeira, ela obrigatoriamente deve oferecer ajustes de altura no assento e nos braços, além de posições diferentes no encosto.

Da mesma forma, se membros de uma equipe precisam se comunicar o tempo todo, é ideal plataformas de trabalho que permitam a integração eficaz dessas pessoas.

Isso dá mais dinamismo na execução das tarefas ao se evitar frequentes deslocamentos para salas de reunião.

Outra análise é se os colaboradores precisam estar constantemente conectados a notebooks e smartphones, por exemplo, o que exige mesas com soluções confiáveis de cabeamento e de tomadas elétricas.

 

3 - Na prática, que detalhes devem ser observados nos móveis

Móveis para escritório com ergonomia e qualidade

Você já sabe que os móveis de escritório devem atender aos perfis dos colaboradores, mas o que deve ser observado na prática?

Ao escolher uma cadeira, considere a regulagem da altura do encosto ou do apoio lombar, que deve ser suficiente para apoiar toda a região lombar no ponto desejado pelos diferentes usuários.

A altura do assento deve ser ajustada para se adequar à altura de quem for usar.

Há modelos com braços reguláveis, com altura e curvatura ajustáveis e também modelos com ou sem encosto de cabeça.

Não abra mão de cadeiras com assento e encosto anatômicos e, caso queira investir no produto, opte por materiais nobres como o couro e componentes em alumínio.

Podem ter a base fixa ou giratória e possuírem ou não rodinhas.

Atendem de equipes operacionais à presidência.

Em relação ao tamanho das mesas, é preciso avaliar a quantidade de itens que o colaborador manuseia em suas atividades.

Também leve em conta o espaço disponível para a mesa, evitando que ela atrapalhe a circulação das pessoas.

Investir em mesas que possuem canaletas para cabeamento de fios é uma ótima opção para sustentação adequada de cabos e toda fiação.

Além de dar um aspecto de organização, isso promove a segurança dos profissionais e otimiza espaços.

Cabos, fios e tomadas expostos são grandes poluidores do ambiente e ainda podem causar acidentes.

Nos tampos, há opções variadas de revestimentos, de padrões em cores lisas, madeiras e partes em couro.

Armários, gaveteiros e estantes podem ter vários tamanhos e serem modulados.

4 – Porque é importante que o usuário se sinta bem com os móveis de escritório

Pela contenção de custos, o gestor responsável por comprar móveis de escritório pode achar que é dispensável ter uma cadeira com diferentes ajustes para atender aos perfis diferentes dos usuários.

Esse gestor pode avaliar que “dá para quebrar o galho” com uma cadeira mais simples e mais barata mesmo.

Ledo engano.

Essa pode ser uma daquelas economias que vão custar caro depois. Talvez até bem antes do que se imagina.

Um móvel inadequado tende a gerar altos custos para a empresa por dois motivos:

O primeiro é que, se não for ergonômico, vai interferir diretamente na produtividade do colaborador.

Duvida?

Experimente ficar várias horas sentado em uma cadeira dura, sem ajustes para o seu biotipo.

Ou trabalhe em uma mesa com pés e saia que atrapalham a sua acomodação.

Ou ainda, utilize uma mesa em que as bordas do tampo têm ângulos agudos, que incomodam e prejudicam a circulação sanguínea.

São situações que levam a pessoa a se mexer o tempo todo em busca de uma posição confortável.

E isso gera perda de concentração, o que se reflete diretamente em queda da produtividade.

Qualquer gestor sabe que menos produtividade da sua equipe impacta nos resultados financeiros da empresa.

É ou não é verdade?

Afastamento de colaboradores

O segundo motivo para os móveis de escritório inadequados gerarem custos para a empresa é o afastamento de funcionários por problemas de saúde.

Não é difícil imaginar – e se convencer – de que passar horas sentado em uma cadeira desconfortável pode, com o tempo, trazer problemas de coluna.

Além disso, dores nos ombros, punhos, joelhos e em outras articulações costumam ser frequentes em quem trabalha sem os devidos cuidados posturais.

A má-postura no exercício da atividade profissional é um prato cheio para as LERs (Lesões por Esforço Repetitivo) e Dorts (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), que frequentemente geram afastamentos.

Sem contar que problemas já existentes, como os de coluna, podem ser agravados com o uso frequente de mobiliário inadequado.

Agora pense no impacto financeiro de ter funcionários afastados ou trabalhando sem estarem com 100% de suas condições físicas.

 

5 - Pensando no layout e na necessidade de ampliação

Outro fator a ser considerado ao comprar móveis de escritório é o espaço disponível na empresa e as possibilidades de ampliações.

O mobiliário corporativo moderno é facilmente ajustável aos mais diversos layouts, desde que haja um bom planejamento disso.

Mesas se conectam e se desconectam uma das outras, o que facilita a junção ou separação dos colaboradores de acordo com as necessidades.

A empresa cresceu e precisa contratar?

Sem problemas.

As linhas mais evoluídas de mobiliário corporativo facilitam o acréscimo de peças à medida que a empresa for crescendo.

E sempre mantendo a harmonia visual e o estilo do ambiente, sendo assim essencial apostar em linhas versáteis, que permitam variações de utilização.

 

6 – Dê o real valor aos complementos e acessórios

Mesa de trabalho com acessórios: divisórias, suporte monitor, caixa de tomadas e porta objetos

Outro descuido que pode acompanhar os decisores ao comprar móveis para escritório é focar apenas nas mesas e cadeiras, deixando de lado um olhar mais apurado para complementos e acessórios.

Afinal, estantes, armários, gaveteiros, mesas de apoio, mesas para reunião, aparadores, divisórias, balcões para recepção, sofás para área de espera, entre outros itens, são essenciais.

Assim como suportes giratórios, suportes para CPUs, monitores, porta objetos, apoios para os pés, organizadores, dentre outros.

Não é por acaso que a indústria moveleira se esmera em produzir linhas completas, com soluções para todas as necessidades das pequenas, médias e grandes empresas.

O lado bom da evolução é que as peças ganham destaque também no visual.

Lembra-se daqueles armários com aspecto pesado, grandes e que tomavam conta de boa parte dos ambientes?

Pois é, hoje há soluções que agregam funcionalidade e beleza, com muito espaço interno e uma leveza visual externa que harmoniza bem em qualquer estilo de decoração.

Há lockers, por exemplo, ideais para o colaborador guardar seus objetos pessoais, como capacete e mochila, além de itens para exercerem suas atividades.

Isso evita improvisações em cima ou embaixo da mesa de trabalho.

7 – Foque na qualidade, mas na verdadeira qualidade

Talvez esse seja um dos fatores mais importantes e também um dos mais negligenciados na hora da compra.

O termo qualidade é geralmente tão mal empregado que pode mascarar o seu real sentido.

Todo mundo tem a sua percepção do que é qualidade, inclusive os vendedores das lojas de móveis de escritório.

Porém, nem sempre a qualidade “vendida” é a qualidade real das peças.

Por despreparo ou por política da empresa, os vendedores tendem a classificar de imediato todo e qualquer produto oferecido aos clientes como de “alta qualidade”.

E muitas vezes os compradores acreditam sem questionar.

Acreditam porque precisam de argumentos para se convencerem de que estão fazendo uma boa compra e também porque não contam com conhecimento técnico para avaliar a real qualidade dos móveis de escritório que desejam.

Afinal, num primeiro momento, novinho em folha no showroom, o mobiliário corporativo pode parecer sólido, bem construído e preparado para o dia a dia.

No entanto, essa aparente qualidade pode trazer componentes de segunda linha, falta de ajustes na montagem, inadequações ergonômicas e outros problemas que, com certeza, prejudicarão a durabilidade, o acabamento e a funcionalidade desses móveis.

E aí é que a compra sem critério começará a gerar dor de cabeça e prejuízos, com reparos e eventuais reposições constantes.

Mas, como então garantir qualidade e assertividade ao comprar móveis de escritório?

Uma boa forma de acertar na escolha é seguir esses passos:

- Tenha um bom planejamento da compra

A não ser em casos extremos, nenhum gestor de empresa acorda pela manhã e decide “que hoje é o dia de trocar os móveis de escritório”.

O ideal é ter o planejamento de quando serão feitas as trocas.

Baseado no desgaste e problemas de funcionalidade dos móveis atuais, é possível planejar a compra e, a partir dela, prever quando serão necessárias novas aquisições.

Assim, as substituições já entram no orçamento da empresa, o que possibilita maior previsibilidade do montante necessário, além de maior tempo para a busca das melhores opções.

- Pesquise muito bem as opções de fabricantes

Para boa parte dos produtos que consumimos no dia a dia damos valor à marca.

O mesmo cuidado deve haver em relação aos móveis para escritório.

O mobiliário corporativo de qualidade tem por trás empresas que investem pesado em pesquisa e desenvolvimento de produto.

Geralmente são essas empresas que oferecem as melhores soluções em qualidade e funcionalidade.

Algumas delas contam com lojas próprias, o que facilita para o comprador conhecer melhor a estrutura, produtos, entrega, garantias e o comprometimento do vendedor em oferecer móveis que vão atender as necessidades.

Além de verificar a qualidade dos produtos, invista tempo também em saber mais sobre o histórico da empresa no mercado, sua tradição, credibilidade e idoneidade.

Busque na internet por eventuais reclamações de clientes e veja como a empresa responde a elas.

- Procure comprar em lojas especializadas

Maior loja de móveis para escritório Curitiba

Você tem à disposição em supermercados algumas peças de roupas com preços mais acessíveis, mas é bem provável que vá até as lojas especializadas quando precisa renovar o vestuário.

Não é verdade?

Então por qual razão iria comprar móveis de escritório sem ser em lojas de móveis de escritório?

Como já dissemos acima, as boas fábricas e lojas de mobiliário corporativo investem muito para desenvolver produtos que sejam adequados aos colaboradores.

Por conta disso, seus preços podem até serem um pouco maiores do que alguns móveis e cadeiras encontrados em supermercados, lojas de materiais de construções e afins.

Mas está embutida nisso toda a maior qualidade, tecnologia, assistência, consultoria na hora da venda, durabilidade e garantia, que nem sempre lojas que não são especializadas podem oferecer.

Dessa forma, não leve em conta apenas o preço, pois nestas circunstâncias podem vingar a lei do “barato que sai caro”.

- Teste muito todas as opções disponíveis antes de comprar os móveis para escritório

Mobiliário corporativo requer, e muito, que se façam testes antes de finalizar a aquisição.

Depois das pesquisas recomendadas acima em relação ao fabricante, vá até a loja e “abuse” mesmo das peças.

Sente-se nas cadeiras pretendidas e mexa em todas as regulagens. Repita o processo pelo menos umas três vezes em cada modelo.

Se possível, leve pessoas com biotipos diferentes para fazerem o mesmo teste.

Olhe atentamente o revestimento do assento e do encosto; avalie os componentes, pés, braços e a estrutura num todo.

A qualidade dos componentes e do revestimento impactará diretamente na durabilidade do móvel.

Nas mesas, veja as soluções em cabeamento, acabamento, tamanho e resistência.

Pegue a cadeira e coloque junto à mesa, na posição em que iria trabalhar, e veja como se sente, como fica posicionado, se nada incomoda e atrapalha seus movimentos.

Nos armários, estantes e gaveteiros, abra e feche várias vezes as portas e verifique se estão alinhadas.

Observe se  o espaço interno é suficiente para se guardar os objetos do dia a dia no trabalho.

Faça perguntas aos vendedores e não se contente com respostas vazias.

Tenha real conhecimento da qualidade e características dos móveis de escritório que está levando para a sua empresa.

Não cometa esses erros comuns ao comprar móveis de escritório

Para concluir, evite esses erros que boa parte dos compradores de móveis comete:

- Comprar móveis corporativos sem levar em conta o padrão da sua empresa no mercado

Móveis coloridos podem não ser recomendados a um escritório de advocacia, assim como móveis escuros podem não causar uma boa impressão em uma empresa na área de saúde.

Da mesma forma, móveis inferiores em qualidade e funcionalidade não vão causar uma boa impressão a empresas de alta tecnologia, de vanguarda ou sofisticadas.

- Misturar marcas e linhas

Geralmente isso causa poluição visual e pode impactar também na funcionalidade do ambiente.

- Não contar com ajuda de profissionais

Posto de trabalho: plataforma de trabalho, divisórias e tomadas instaladas

Se optar por abrir mão de um designer de interiores, jamais abra mão pelo menos da consultoria do fabricante ou loja de móveis de escritório.

Leve a planta do espaço para que ajudem a decidir quais móveis seriam ideais.

- Escolher só pelo preço

Como já listado acima, escolher móveis para escritório apenas pelo preço pode trazer dor de cabeça e prejuízo. Se uma opção é muito mais barata do que produtos similares no mercado, desconfie.

- Não conversar com os colaboradores

Se são eles que vão utilizar os móveis do escritório, nada mais justo pelo menos ouvir suas opiniões, sempre levando em conta o bom senso e deixando claro o orçamento disponível.

- Comprar baseado em “modinhas”

Tome muito cuidado com as modinhas.

Invista no mobiliário corporativo que realmente vá atender as necessidades dos seus colaboradores e não apenas pelo design da moda, cor do momento etc.

- Comprar pela internet

A internet facilita a compra de inúmeros produtos, mas em se tratando de comprar móveis para escritório que você não conhece as opções pretendidas, essa pode não ser uma boa decisão, principalmente pela questão dos testes a serem feitos.